sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Malandragem quando nasce não é para todos!



Diz-se para aí à boca grande que a malta anda despassarada porque o país está metido numa camisa-de-onze-varas, porquê os mirones de uma cambada de estranjas quer controlar aqui o burgo, com a tanga que estamos a dar o berro e que se não nos pomos a fancos vamos mesmo pró galheiro. Cobras e lagartos, dizem eles, ao maralhal que tem dito que nos governa que têm de baixar até 2013, este ver-se-te-avias que têm sido as contas públicas.
Isto, a mim, faz-me mesmo fornicoques, porque mesmo sendo malandro sinto-me um cara de cu à paisana no meio de toda esta alhada.
O governo tem andado a gastar a massa à tripa forra, crendo-nos meter Lisboa pelos olhos dentro, que só agora se deram conta do esbulho do pilim. Sim, agora que estamos mesmo nas lonas e que os mirones dos marmanjos que dão palpites que influenciam os juros a que temos nos baldar pelo cacau que nos emprestam é que, aqui d’el Rei, que estamos com a corda na garganta, que temos de trabalhar à fussanga e sem estrilho, mesmo que isso represente que fiquemos ainda mais à dependura. Até quando teremos de amochar é o que me pergunto constantemente, pois não temos feito outra coisa.
Neste vai e vem, uns quantos têm-se abotoado bem à pala dos lorpas; grandes botes, grandes arregos em empresas públicas e privadas, dar ao dente à fartazana e tudo à conta do Zé que já não tem arame nem para mandar cantar um cego.
E, não querendo misturar alhos com bugalhos, porque o sr. Alberto João Jardim não é o povo da Madeira, é um bocado esquesitóide o que se passa naquela ilha, e não indo eu à bola, nem só um bocadinho, do sr. José Sócrates nem do seu (des)governo , acho que o sr, Jardim precisa mesmo de um apertão de calos, porque o “Contenente” não pode ser o da Joana; não é que os que nos (des)governam aqui sejam melhor do que ele, mas não pode vir aqui sacar à ganância sem que dali venha, nem uma uva, para beneficio dos otários que estão sempre de perna aberta para dar o coiro ao manifesto alimentando publicas virtudes e vícios privados.
Veremos quando acaba esta rebaldaria, se é que é alguma vez terá fim, porque para mim já começa a ser igual ao litro, embora me preocupe com esta geração, a que um dia alguém chamou de rasca mas que no presente é uma geração completamente à rasca.
Andamos há 35 anos a comer gato por lebre e, com esta pacholice, já nos habituámos a ver-nos gregos há muito tempo (não é só no presente) e a fazer das tripas coração.
Mas somos um povo baril e viva o velho, porque parece que estamos sempre com a pedra no sapato antes das eleições, mandamos uns bitates, tipo treinador de bancada; - que estamos pelos cabelos, que estes bacanos não contam mais com o meu voto e mais isto e mais aquilo mas, no final, é sempre vira o disco e toca o mesmo. É assim do género do milagre das rosas, eles estão no poleiro por obra e graça do Espírito Santo.
E agora tenho de fazer a agulha porque está na hora de ir choinar e amanhã tenho de ir vergar a mola no duro, agora mais do que nunca, para dar uma mãozinha para ajudar o país a saltar o muro do deficit, que é alto como o caraças.

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